Quinta do Noval Syrah Tinto 2017

Quinta do Noval Syrah Tinto

Este vinho de cor vermelha violácea intensa possui aroma de cerejas, de minerais e de especiarias. Na boca, é apimentado e refinado, oferecendo excelente equilíbrio e textura. O final de prova é repleto de notas de café e chocolate preto, apresentando ainda um equilíbrio e estabilidade extraordinários.

O vinho é envelhecido em barricas de carvalho francês durante 10 meses, com produção anual inferior a 10 mil garrafas.

Amadurecimento: 10 meses em carvalho francês

Aromas: cerejas, de minerais e de especiarias. 

Paladar: apimentado e refinado, com excelente equilíbrio e textura, final de prova é repleto de notas de café e chocolate preto.

Premiações:

• 2017 - 94 pontos Wine Enthusiast
• 2017 - 93 pontos James Suckling
• 2016 - 90 pontos Revista Adega

O nome “Quinta do Noval” apareceu pela primeira vez em registros no ano de 1715. A propriedade pertenceu por mais de um século à família Rebello Valente, que recebeu as terras do Marquês do Pombal, poderoso Primeiro-Ministro português em meados do século XVIII. No começo do século XIX o Estado, como resultado de um acordo matrimonial, passou as terras ao Visconde Villar d’’Allen, que era famoso por ser anfitrião de grandes festas no Noval, trazendo dançarinas do Folies Bergères, famosa casa de música de Paris.

Entretanto, nos anos 1880 um revés atingiu a região. O Douro foi atacado pela praga Filoxera e, como muitas propriedades, a Quinta do Noval foi colocada à venda. Em 1894 foi adquirida pelo distinto António José da Silva, produtor de Vinho do Porto. António da Silva revitalizou a Quinta do Noval, replantando vinhas e renovando as adegas e demais prédios da propriedade.

Seu trabalho foi continuado pelo genro, Luiz Vasconcelos Porto, que dirigiu a companhia por quase três décadas. Foi o autor de um vasto conjunto de inovações, transformando os antigos socalcos estreitos em socalcos mais largos, que são características que distinguem o Noval, com as suas escadas caiadas de branco. Estes socalcos permitem uma utilização mais eficiente do solo e uma melhor exposição solar, tendo sido considerados revolucionários em sua altura.