Vinho do Porto Quinta do Noval 40 Anos Tinto

Vinho do Porto 40 Anos Tinto

O Vinho do Porto Quinta do Noval 40 Anos Tinto é uma obra-prima enológica, um tributo ao tempo e à tradição da vinicultura do Douro, Portugal. Com uma cor alourada que prenuncia a sua maturidade, este Porto é um convite para explorar a complexidade e a profundidade que só décadas de envelhecimento podem conferir. Cada gole deste vinho é um mergulho na história e no legado da Quinta do Noval.

Terroir: Este vinho emblemático é fruto das íngremes encostas do Douro, onde as variedades de uvas Sousão, Tinta Roriz, Tinto Cão, Touriga Francesa e Touriga Nacional são cultivadas. A região do Douro, com seu microclima único e solos xistosos, é o berço de alguns dos melhores vinhos do mundo.

Vinificação: A tradição encontra a excelência na vinificação deste Porto, onde as uvas são pisadas a pé, respeitando os métodos ancestrais. Este cuidado artesanal assegura a extração ótima dos aromas e sabores que definem o caráter deste vinho excepcional.

Amadurecimento: Uma seleção criteriosa de Vinhos do Porto de várias colheitas passa por um envelhecimento prolongado em cascos de carvalho, atingindo uma idade média de 40 anos. Este processo meticuloso de maturação é o que confere ao vinho sua complexidade, elegância e a cor alourada distintiva.

Aroma: No nariz, este Porto revela uma paleta aromática rica, com notas de flores, amêndoas e frutas frescas, uma expressão olfativa que seduz e convida à degustação.

Paladar: Na boca, é simultaneamente elegante e concentrado, uma harmonia de sabores que se desdobra em camadas, culminando em um final prolongado e atraente, testemunho do seu envelhecimento gracioso.

Harmonização: Ideal para ser apreciado sozinho, como uma celebração da vinicultura, ou acompanhando sobremesas refinadas e queijos de sabor intenso. Uma escolha perfeita para momentos especiais e celebrações.

Premiação:

• 97 pontos - Decanter
• 96 pontos - Wine Spectator
• 95 Pontos - Robert Parker
• Melhores do Ano 2023, por Jorge Lucki (Portos e Fortificados Portugueses)

O nome “Quinta do Noval” apareceu pela primeira vez em registros no ano de 1715. A propriedade pertenceu por mais de um século à família Rebello Valente, que recebeu as terras do Marquês do Pombal, poderoso Primeiro-Ministro português em meados do século XVIII. No começo do século XIX o Estado, como resultado de um acordo matrimonial, passou as terras ao Visconde Villar d’’Allen, que era famoso por ser anfitrião de grandes festas no Noval, trazendo dançarinas do Folies Bergères, famosa casa de música de Paris.

Entretanto, nos anos 1880 um revés atingiu a região. O Douro foi atacado pela praga Filoxera e, como muitas propriedades, a Quinta do Noval foi colocada à venda. Em 1894 foi adquirida pelo distinto António José da Silva, produtor de Vinho do Porto. António da Silva revitalizou a Quinta do Noval, replantando vinhas e renovando as adegas e demais prédios da propriedade.

Seu trabalho foi continuado pelo genro, Luiz Vasconcelos Porto, que dirigiu a companhia por quase três décadas. Foi o autor de um vasto conjunto de inovações, transformando os antigos socalcos estreitos em socalcos mais largos, que são características que distinguem o Noval, com as suas escadas caiadas de branco. Estes socalcos permitem uma utilização mais eficiente do solo e uma melhor exposição solar, tendo sido considerados revolucionários em sua altura.