Vinho do Porto Quinta do Noval 20 Anos Tinto

Vinho do Porto 20 Anos Tinto

O Vinho do Porto Quinta do Noval 20 Anos Tinto é uma expressão sublime da arte e tradição vinícola do Douro, Portugal. Revelando uma cor acobreada com reflexos dourados, típica dos Porto Tawny envelhecidos, este vinho seduz desde o primeiro olhar. Seu bouquet elegante, repleto de frutas secas e amêndoas, introduz uma experiência degustativa inigualável, marcada pela suavidade, intensa concentração e um final prolongado que ecoa na memória.

Terroir: Este excepcional Porto Tawny provém das íngremes encostas do Douro, onde as uvas Sousão, Tinta Roriz, Tinto Cão, Touriga Francesa e Touriga Nacional são cultivadas sob o sol português, conferindo-lhes uma riqueza e complexidade únicas.

Vinificação: Com uma dedicação à qualidade e tradição, todas as uvas deste vinho são cuidadosamente pisadas a pé, seguindo métodos ancestrais na propriedade da Quinta do Noval. Este processo artesanal assegura a extração delicada dos sabores e aromas que caracterizam este vinho notável.

Amadurecimento: Uma seleção meticulosa de Vinhos do Porto Velhos de diversas colheitas envelhece em cascos de carvalho, atingindo uma idade média de 20 anos. Este envelhecimento harmonioso empresta ao vinho sua textura aveludada, complexidade aromática e a tonalidade acobreada distintiva.

Aroma: O nariz é agraciado com um bouquet complexo e elegante, onde se destacam as frutas secas e as amêndoas, oferecendo um prelúdio ao caráter único deste Porto.

Paladar: No paladar, revela-se com suavidade e uma intensa concentração de sabores, equilibrado por uma acidez refinada que conduz a um final prolongado e memorável.

Harmonização: Ideal para ser apreciado como digestivo ou acompanhando queijos intensos e sobremesas ricas, este Vinho do Porto Quinta do Noval 20 Anos Tinto é uma celebração de momentos especiais.

O nome “Quinta do Noval” apareceu pela primeira vez em registros no ano de 1715. A propriedade pertenceu por mais de um século à família Rebello Valente, que recebeu as terras do Marquês do Pombal, poderoso Primeiro-Ministro português em meados do século XVIII. No começo do século XIX o Estado, como resultado de um acordo matrimonial, passou as terras ao Visconde Villar d’’Allen, que era famoso por ser anfitrião de grandes festas no Noval, trazendo dançarinas do Folies Bergères, famosa casa de música de Paris.

Entretanto, nos anos 1880 um revés atingiu a região. O Douro foi atacado pela praga Filoxera e, como muitas propriedades, a Quinta do Noval foi colocada à venda. Em 1894 foi adquirida pelo distinto António José da Silva, produtor de Vinho do Porto. António da Silva revitalizou a Quinta do Noval, replantando vinhas e renovando as adegas e demais prédios da propriedade.

Seu trabalho foi continuado pelo genro, Luiz Vasconcelos Porto, que dirigiu a companhia por quase três décadas. Foi o autor de um vasto conjunto de inovações, transformando os antigos socalcos estreitos em socalcos mais largos, que são características que distinguem o Noval, com as suas escadas caiadas de branco. Estes socalcos permitem uma utilização mais eficiente do solo e uma melhor exposição solar, tendo sido considerados revolucionários em sua altura.